segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Acabou-se o que era doce


Essa foto representa uma história de pessoas que aprenderam e ensinaram, representa um fim de uma etapa, uma etapa de conhecimento e auto-conhecimento. É preciso agradecer a essa professora(Andrea) que construiu com todos nós uma jornada de auto aprendizado. Ela cumpriu sua tarefa, e fez muito bem. Foi receptiva no falar e no ouvir, instigou os estudantes a doarem o melhor de si. Que isso não seja um adeus, e sim, um até logo. 


sábado, 25 de agosto de 2018

Evento cultural



Um pouco do que rolou de musica na apresentação final do trabalho do cc Matemática e Espaço


Trabalho Final de Matemática e Espaço


Então é chegada a hora da despedida do componente Matemática e Espaço e dos professores Joel e Janaína da UFSB, por enquanto, é claro. No dia 25/08/2018 todos os discentes da formação geral precisaram mostrar de maneira inovadora tudo o que foi aprendido no cc matemática e espaço, e como resultado tivemos ótimas demonstrações de trabalhos artísticos e culturais com formas e temas diferentes, foi uma rica atividade de integração com apresentações musicais, comidas e bebidas.
. A matemática que aprendemos ao longo do componente, nos enriqueceu de tal forma que conseguimos visualizar a própria em cada traço dos nossos trabalhos e no nosso cotidiano. Aprendemos uma matemática pautada e voltada no cotidiano, uma matemática cultural, uma matemática da harmonização entre a pratica e a teoria, da harmonização entre o individuo e o espaço de convívio. Essa é a verdadeira matemática, essa deveria ser a verdadeira matemática. Os professores Joel e Janaína merecem todo o credito pelo ensino dessa matemática, sabemos que não é tarefa fácil ensinar a matemática dessa forma, se assim fosse, a maioria das universidades e faculdades adotariam esse modelo de ensino. Agradeço de coração a todos e todas, principalmente aos professores, por esse evento rico de cultura e arte. 


Edilson, Gabriel(eu), Bruno

Bruno, Edilson, Adriano, Gabriel(eu), Janaína, Joel

Edilson, Anastácia, Claudiane, Gabriel(eu), Bruno, Adriano 

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Fractal


Nessa aula, todos os estudantes se dividiram em grupo e ficaram responsáveis por recortar medidas diferentes para que no final a sobreposição das medidas resultassem em um Fractal. Afinal, o que são fractais? Fractais são figuras geométricas resultadas de equações matemáticas que podem ser interpretadas em formas ou cores por programas computacionais. Os fractais apresentam um auto complexo de similaridade,ou seja são formas geométricas que se repetem em formatos menores ao infinito e que são matematicamente similares entre si, só que com dimensões menores.   



experiência do sensível

O professor Fábio Nieto do CC Experiência do Sensível desenvolveu uma dinâmica bastante interessante e simples em uma de suas aulas, ele nos pediu para trazer um pouco de água e terra de algum lugar especial para cada um, os alunos se dividiram em grupos. Os membros de cada grupo compartilharam entre si o real significado da água para cada um. O objetivo dessas aulas foi instigar o auto conhecimento e o conhecimento do outro, da historia do outro, das experiências vividas, desenvolver a mutua empatia. através dessas aulas aprendi um pouco mais sobre cada um. Todos nós temos nossas lutas, nossos encargos psicológicos, e as vezes é bom compartilhar com os outros.











Análise do Texto: Areia Ancestral


Texto: Areia Ancestral
Autor:  Rogério Ferreira  
Análise do texto Areia Ancestral 
Autor: Gabriel Silva Santos  
                    
         Análise do texto  Areia Ancestral

A matemática sempre existiu na história da humanidade, desde que não sabíamos, ainda, como nos comunicar verbalmente. A matemática quase sempre teve e tem sua importância, quase que completamente, restringida apenas a cálculos, medidas, números, ângulos. Durante toda história da formação cultural, social e politica dos seres humanos, a matemática assumiu um papel majoritariamente cientifico, um papel que muitas pessoas, até mesmo pensadores e estudiosos, consideram o mais importante para a evolução da humanidade.
Mas no campo da arte, no campo da cultura a matemática também tem sua relevância, e precisa ter. No artigo Areia Ancestral de Rogério Ferreira, professor e pesquisador da Etnomatemática, ele procura demonstrar e desfazer essa ideia de que a matemática é resumida a números e medidas, mas que ela também faz e propaga cultura, arte. Rogério Ferreira, no artigo, revela técnicas e conhecimentos tradicionais milenares de alguns povos afrodescendentes. Esses povos tem a tradição de fazer desenhos na areia, repletos de significados ancestrais, esses desenhos não só revelam que a matemática pode expressar arte, mas também revela que a matemática pode e deve registrar e propagar a história cultural, politica e social dos povos.
A cultura tradicional Sona Africana foi um dos fatores fundantes da cultura brasileira, e hoje se encontram cerceadas e marginalizadas. Esses conhecimentos representam resistência desses povos ante ao escravismo imposto pelos povos europeus. Esses povos africanos, antes mesmos de serem transportados em grandes navios para o Brasil colonial, tinham sua cultura matemática, sua expressão matemática, sua forma de entender a matemática na natureza e na sociedade, e esses conhecimentos deveriam ser divulgados e inseridos nos currículos escolares e universitários, por que enquanto brasileiros, precisamos saber nossa verdadeira identidade.
O CC Matemática e Espaço assume a função, e está fazendo muito bem, de relacionar e evidenciar a relação da matemática com a cultura, com a arte e o espaço social dos indivíduos. Nesse componente nós pudemos aprender um pouco sobre a cultura Sona afrodescendente, bem como, conhecemos aspectos de nossa cultura os quais não havíamos ouvido falar a respeito. Nas aulas do componente, desenvolvemos diversos exercícios em prol da aprendizagem integrada da matemática de modo simples e harmônico. A matemática que aprendemos nas aulas é a mesma matemática que nos foi passado durante toda a vida acadêmica antes da universidade, mas a única diferença é que essa matemática é humanística, é a matemática da cultura, é a matemática que traduz o espaço em que vivemos, que revela a história dos antepassados, é a matemática que deveria e poderia ser ensinada nas escolas.
Quando a matemática se reduz apenas a cálculos e formulas sem conexão com o espaço social, torna-se inútil para os estudantes. Muitos estudantes passam a odiar a matemática nas escolas, uma matemática seca, uma matemática direta, uma matemática sem reflexão e sem contexto, os estudantes não dão o apreço necessário para aprender á apreende-la, por que o ensino acadêmico tradicional da matemática está pautado na produção de técnicos e operadores de maquina. Tratam a matemática como ciência da não reflexão, ciência da pura e simples produção. Pois bem, estão enganados, por que a matemática também tem sua filosofia, tem sua completude, tem sua relevância, e isso conseguimos perceber no dia-dia, nas formas geométricas das coisas, na musica, no esporte, na dança, etc.
As escolas ensinam a matemática da competição, a matemática da produção, e foi isso que me fez, em alguns momentos, odiar a matemática. Agora entendo o verdadeiro sentido da matemática, pois o que estou aprendendo agora é a matemática da união, a matemática da compreensão, a suas causas e finalidades. Tudo isso através do cc Matemática e Espaço, que pretende ressignificar a matemática no meu percurso acadêmico, assim como de todos os estudantes da UFSB.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Levando a UFSB para outros estudantes

Dessa vez, nós é que tivemos que levar a Universidade Federal do Sul da Bahia para outros estudantes. Foi nos dada a missão, pela professora Andrea Carla Dalmolin do componente Universidade e Sociedade, de apresentar a Instituição a outros estudantes que tem o sonho e o objetivo de entrar na universidade. Ninguém melhor do que nós estudantes da ufsb para realizarmos essa missão. Nós também estávamos há pouco tempo com o desejo de ingressar na universidade, temos a experiência de todo o processo para chegar-se ao curso superior.
Nosso colega Edilson conseguiu contatar o diretor da escola Inácio tosta Filho, localizada em Itabuna, afim de agendarmos a visita a escola. Feito isso, nós nos encaminhamos para a escola no horário  e dia estabelecido. Distribuímos panfletos para os estudantes, falamos sobre todo o processo de ingresso na ufsb, falamos a respeito dos cursos ofertados, dos auxílios oferecidos, da estrutura da instituição. Os estudantes ficaram em postura de respeito e demonstraram interesse e compreensão pelo assunto. Foi gratificante, pois há pouco tempo, eu é quem estava do outro lado, perdido, sem saber ao certo em que universidade ingressar, sem saber qual curso escolher, quantas horas estudar para passar no vestibular e no Enem. E agora tive a oportunidade de fazer o papel inverso, que era incentivar outros a chegarem na universidade. Apresentamos um discurso solidário sobre os caminhos da universidade, tentamos ao máximo ser bem receptivos no ouvir e no falar, pois dessa maneira conseguimos mostrar que eles também tem capacidade, que eles também tem direito de ingressar em uma universidade. Através desse trabalho, conseguimos entender que quando chegamos em algum lugar, é nossa responsabilidade ajudar os outros a fazerem o mesmo, ninguém melhor do que nós mesmos para passar as nossas experiências aos mais novos, aos que ainda estão começando a caminhada. Gostaria de ter feito mais, gostaria de poder sentar com cada estudante e falar sobre seus desejos em relação a universidade. Porém, reconheço que o pouco que fiz ali naquela escola, significará muito daqui a alguns anos. Falando para aqueles estudantes, estava pensando nas palavras de Paulo freire, "quem ensina aprende, e quem aprende ensina ao aprender" , e foi essas palavras que traduziram aqueles momentos dedicados aos estudantes. Eu aprendi muito com eles, e tenho certeza que eles aprenderam muito comigo e com meus colegas. Aprendi que, onde quer que estejamos, é papel nosso orientar os outros a chegarem lá também.  






segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Trabalho sobre Paulo Freire


A professora do componente Universidade e Sociedade passou uma obra de Paulo Freire para ler, cujo o nome é pedagogia da autonomia. Paulo freire para quem não conhece  é um pedagogo, educador e filósofo Brasileiro, nascido em Recife em 1921. Paulo Freire é um pensador que pensa a educação de modo progressista. quando digo isso, não me refiro ao progressismo pregado pela ordem capitalista neoliberal, quero dizer que esse pensador considerava a educação como meio de politizar, potencializar as especificidades de cada um, e acima de tudo, humanizar os indivíduos. Ele pensava a educação como ferramenta para mudar o mundo, acreditava na possibilidade de haver reciprocidade entre o discente e o docente. Cada qual deveria se reconhecer e reconhecer o outro como sujeitos incompletos, inacabados, inconclusos, em suma, todos os indivíduos tem algo a ensinar e aprender, ensinando ele aprende, aprendendo ele ensina. cada grupo de estudantes ficou responsável por ler e debater em sala de aula um capitulo escolhido pela professora. Logo abaixo está uma fotinha do meu trabalho.  


Acabou-se o que era doce

Essa foto representa uma história de pessoas que aprenderam e ensinaram, representa um fim de uma etapa, uma etapa de conhecimento e auto...